Casa de Cultura
Funciona em prédio em estilo neoclássico, com quase 200 anos de existência, mandado construir para servir de residência familiar, em 1815, que mais tarde tornou-se residência de padres que administravam um colégio contíguo. Em 1920, o prédio é transferido ao Estado, onde funcionou como mesas de rendas, fórum da comarca do município e hoje abriga a Casa da Cultura. Proporciona vários cursos, entre eles: Pintura, artesanato, música e também exposições. Abriga também a pinacoteca da cidade onde estão expostas obras de arte de artistas locais. Foi tombado pelo IPHAE.
Localização: General Osório c/ Praça Dr. Alcides Marques
Ponte Internacional Barão de Mauá
Essa magnífica obra de engenharia que une o Brasil e o Uruguai, foi inaugurada em 31 de dezembro de 1930. Seu início deu-se no ano de 1927. Seu nome foi uma homenagem a Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, pela atuação como agente financeiro entre os dois países. A ponte mede 2.113, 86 cm de comprimento, sendo 276 m sobre o Rio Jaguarão, tendo 13 metros de largura. Na sua parte central existe uma via férrea (atualmente desativada devido ao peso que compromete suas estruturas), com duas bitolas, ladeada por duas faixas de 3 m cada uma, para veículos; as faixas possuem ao longo do comprimento, calçada para pedestres. Na construção da ponte trabalharam 6.215 operários de diversas nacionalidades.
UMA CURIOSIDADE: A histórica Ponte Mauá, que liga Jaguarão à cidade uruguaia de Rio Branco, não custou um centavo aos cofres do Império. A obra ficou como pagamento por uma dívida assumida no século XIX. Naquele tempo, o general argentino Juan Manuel de Rosas ameaçava a liberdade do recém emancipado Uruguai. Para auxiliar o país amigo, vários empréstimos foram concedidos por D. Pedro II. O Uruguai salvou-se, mas, em compensação, devia cinco milhões de pesos, em 1919. Para acertar as contas, as duas nações fecharam o “Tratado da Dívida”. Após três anos de obra, a dívida virou ponte.
Cais do Porto
É um dos lugares onde se pode assistir o mais lindo Pôr do Sol da cidade.
Localização: Av. 20 de Setembro
Portas da Rua XV
As residências da Rua XV destacam-se pelas portas, entalhadas a mão, em madeira nobre. Na sua maioria, são construções do século XIX, cujas fachadas apresentam vários estilos, como neoclássico, art nouveau, colonial português, evocando uma época de prosperidade, quando os materiais de construção eram importados da Europa e bem traduziam o poder econômico dos seus moradores.
A arquitetura geral da cidade mantém o estilo Espanhol e Português com diversas casas com fachadas originais. Há mais de 800 prédios catalogados com profunda importância histórica e arquitetônica.
Parque Dr. Fernando Ribas
Localiza-se no Cerro da Pólvora juntamente com as Ruínas da Enfermaria Militar. Ponto este, mais elevado, mirante natural de onde se observa toda a cidade, o Rio Jaguarão e a cidade uruguaia de Rio Branco. Possui área verde para lazer e apresentações de shows.
O Cerro da Pólvora é um local que proporciona uma das mais belas paisagens. Tem essa denominação, porque segundo algumas informações, ali teria havido um depósito de munições (década de 40, século XX) e cujos alicerces foram cavados com o auxílio de pólvora, devido à consistência rochosa do local. É também conhecido como Cerro da Enfermaria, por lá se encontrarem as Ruínas da Enfermaria Militar. O Cerro constitui u baluarte protetor dos fortes ventos e tempestades que assolam a cidade. Dele se extraiu grande quantidade de pedra aproveitada na cidade. Isto lhe acarretou enormes crateras que lhe desfiguram a paisagem. Felizmente essas depredações foram sustadas. Seu ponto mais alto fica a 57 m do nível do mar, sendo assim assinalado por um marco, junto ao qual, em tempos passados, o exército fazia sentinela nos períodos de revolução e escaramuças no Rio Grande do Sul.
Praça Dr. Alcides Marques
Leva esse nome em memória ao eminente médico e político jaguarense. Local do antigo depósito de material bélico do Exército. Teve os nomes de Independência e Praça 13 de Maio, antes da atual denominação. Situa-se em frente à Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e, por isso, é denominada popularmente de Praça da Matriz. Nela estão instalados vários monumentos artísticos.
Praça Comendador Azevedo
Antigo campo do IPA – Instituto Porto Alegre – foi projetada no governo do Dr. Rubens Gonçalves Marques, para ser uma “praça de inverno”, onde a população pudesse passear e tomar sol nos dias frios dessa estação. O espaço que abriga a praça é bastante vasto e aberto, cujas árvores e plantas ornamentais são baixas, permitindo uma maior incidência dos raios solares.
Praça do Desembarque
Esta denominação deve-se ao fato de ser este o local do antigo porto de Jaguarão, quando o tráfego fluvial era intenso nesta região. Aí desembarcavam muitas autoridades e pessoas que visitavam a cidade, pois fica em frente ao porto e o rio.
Monumentos da Cidade
Busto do General Sampaio – Localização: Pátio Central do 33º Batalhão de Infantaria , hoje 12º R.C.M. e foi inaugurado, em 24 de maio de 1973, dia da Infantaria.
Monumento do Gaúcho – Localização: Av. 27 de Janeiro com BR 116. Obra: Artista Local Sr. Ulisses Prior.
Busto do Presidente Getúlio Vargas – Localização: Av. 27 de Janeiro c/ Rua Odilo Marques Gonçalves.
Data: 19 de abril de 1955.
Busto ao Dr. Hermes Pintos Affonso – Localização: Praça Dr. Hermes Pintos Affonso. Obra: Leandri y Hijos (Montevideo)
Busto General Artigas - Localização – Praça Dr. Alcides Marques.
Data: 20 de maio de 1952.
Busto Domingos Moreira – Localização Praça Dr. Alcides Marques.
Data: ano de 1836
Busto Dr. Alcides Pinto – Localização – Praça Dr. Alcides Marques. Obra: A. Aijonas.
Monumento à Bíblia – Localização: Praça Dr. Alcides Marques
Data: ano de 1977
Trono do Sol – Localização: Cerro das Irmandades
Parque do Sindicato Rural
Em 5 de julho de 1903, fundou-se a Sociedade Agrícola e Industrial de Jaguarão, que mais tarde, em 1967, passou a se chamar Sindicato Rural de Jaguarão. Foi então criada uma área de 22 hectares para ser a sede do Sindicato, hoje com o nome de Parque do Sindicato Rural de Aguarão. O parque, além de conter uma imensa área verde, tem galpões, mangueiras, bretes, banheiros para bovinos e ovinos, uma pista de remates mensais, 4 expo-feiras, além de duas festas campeiras, dos CTGs Rincão da Fronteira e Lanceiros da Querência. Nos últimos anos, as diretorias têm providenciado mudanças e benfeitorias ao parque. No ano de 2003, completou um século de efetivo trabalho junto à classe agropecuária do Município.
Mais links:
Bibliografia:
http://jes-ieees-jag.blogspot.com/2007/07/origem-da-cidade-de-jaguaro.html
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