terça-feira, 15 de novembro de 2011

Jaguarão "Cidade Heróica" a nossa história parte 3


Casa de Cultura 

Funciona em prédio em estilo neoclássico, com quase 200 anos de existência, mandado construir para servir de residência familiar, em 1815,  que mais tarde tornou-se residência de padres que administravam um colégio contíguo. Em 1920, o prédio é transferido ao Estado, onde funcionou como mesas de rendas, fórum da comarca do município e hoje abriga a Casa da Cultura. Proporciona vários cursos, entre eles: Pintura, artesanato, música e também exposições. Abriga também a pinacoteca da cidade onde estão expostas obras de arte de artistas locais. Foi tombado pelo IPHAE.
         Localização: General Osório c/ Praça Dr. Alcides Marques

Ponte Internacional Barão de Mauá

 



Essa magnífica obra de engenharia que une o Brasil e o Uruguai, foi inaugurada em 31 de dezembro de 1930. Seu início deu-se no ano de 1927. Seu nome foi uma homenagem a Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, pela atuação como agente financeiro entre os dois países. A ponte mede 2.113, 86 cm de comprimento, sendo 276 m sobre o Rio Jaguarão, tendo 13 metros de largura. Na sua parte central existe uma via férrea (atualmente desativada devido ao peso que compromete suas estruturas), com duas bitolas, ladeada por duas faixas de 3 m cada uma, para veículos; as faixas possuem ao longo do comprimento, calçada para pedestres. Na construção da ponte trabalharam 6.215 operários de diversas nacionalidades.
UMA CURIOSIDADE: A histórica Ponte Mauá, que liga Jaguarão à cidade uruguaia de Rio Branco, não custou um centavo aos cofres do Império. A obra ficou como pagamento por uma dívida assumida no século XIX. Naquele tempo, o general argentino Juan Manuel de Rosas ameaçava a liberdade do recém emancipado Uruguai. Para auxiliar o país amigo, vários empréstimos foram concedidos por D. Pedro II. O Uruguai salvou-se, mas, em compensação, devia cinco milhões de pesos, em 1919. Para acertar as contas, as duas nações fecharam o “Tratado da Dívida”. Após três anos de obra, a dívida virou ponte.


Cais do Porto


É um dos lugares onde se pode assistir o mais lindo Pôr do Sol da cidade.
Localização: Av. 20 de Setembro

Portas da Rua XV


As residências da Rua XV destacam-se pelas portas, entalhadas a mão, em madeira nobre. Na sua maioria, são construções do século XIX, cujas fachadas apresentam vários estilos, como neoclássico, art nouveau, colonial português, evocando uma época de prosperidade, quando os materiais de construção eram importados da Europa e bem traduziam o poder econômico dos seus moradores.
A arquitetura geral da cidade mantém o estilo Espanhol e Português com diversas casas com fachadas originais. Há mais de 800 prédios catalogados com profunda importância histórica e arquitetônica.

Parque Dr. Fernando Ribas


Localiza-se no Cerro da Pólvora juntamente com as Ruínas da Enfermaria Militar. Ponto este, mais elevado, mirante natural de onde se observa toda a cidade, o Rio Jaguarão e a cidade uruguaia de Rio Branco. Possui área verde para lazer e apresentações de shows.
O Cerro da Pólvora é um local que proporciona uma das mais belas paisagens. Tem essa denominação, porque segundo algumas informações, ali teria havido um depósito de munições (década de 40, século XX) e cujos alicerces foram cavados com o auxílio de pólvora, devido à consistência rochosa do local. É também conhecido como Cerro da Enfermaria, por lá se encontrarem as Ruínas da Enfermaria Militar. O Cerro constitui u baluarte protetor dos fortes ventos e tempestades que assolam a cidade. Dele se extraiu grande quantidade de pedra aproveitada na cidade. Isto lhe acarretou enormes crateras que lhe desfiguram a paisagem. Felizmente essas depredações foram sustadas. Seu ponto mais alto fica a 57 m do nível do mar, sendo assim assinalado por um marco, junto ao qual, em tempos passados, o exército fazia sentinela nos períodos de revolução e escaramuças no Rio Grande do Sul.

 

Praça Dr. Alcides Marques

 


Leva esse nome em memória ao eminente médico e político jaguarense. Local do antigo depósito de material bélico do Exército. Teve os nomes de Independência e Praça 13 de Maio, antes da atual denominação. Situa-se em frente à Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e, por isso, é denominada popularmente de Praça da Matriz. Nela estão instalados vários monumentos artísticos.

Praça Comendador Azevedo

 

Antigo campo do IPA – Instituto Porto Alegre – foi projetada no governo do Dr. Rubens Gonçalves Marques, para ser uma “praça de inverno”, onde a população pudesse passear e tomar sol nos dias frios dessa estação. O espaço que abriga a praça é bastante vasto e aberto, cujas árvores e plantas ornamentais são baixas, permitindo uma maior incidência dos raios solares.


 

Praça do Desembarque

 
Esta denominação deve-se ao fato de ser este o local do antigo porto de Jaguarão, quando o tráfego fluvial era intenso nesta região. Aí desembarcavam muitas autoridades e pessoas que visitavam a cidade, pois fica em frente ao porto e o rio.

Monumentos da  Cidade


Busto do General Sampaio – Localização: Pátio Central do 33º Batalhão de Infantaria , hoje 12º R.C.M. e foi inaugurado, em 24 de maio de 1973, dia da Infantaria.
Monumento do Gaúcho – Localização: Av. 27 de Janeiro com BR 116. Obra: Artista Local Sr. Ulisses Prior.
Busto do Presidente Getúlio Vargas – Localização: Av. 27 de Janeiro c/ Rua Odilo Marques Gonçalves.
Data: 19 de abril de 1955.
Busto ao Dr. Hermes Pintos Affonso – Localização: Praça Dr. Hermes Pintos Affonso. Obra: Leandri y Hijos (Montevideo)
Busto General Artigas - Localização – Praça Dr. Alcides Marques.
Data: 20 de maio de 1952.
Busto Domingos Moreira – Localização Praça Dr. Alcides Marques.
Data: ano de 1836
Busto Dr. Alcides Pinto – Localização – Praça Dr. Alcides Marques. Obra:  A. Aijonas.
Monumento à Bíblia – Localização: Praça Dr. Alcides Marques
Data: ano de 1977
Trono do Sol – Localização: Cerro das Irmandades

 

Parque do Sindicato Rural


Em 5 de julho de 1903, fundou-se a Sociedade Agrícola e Industrial de Jaguarão, que mais tarde, em 1967, passou a se chamar Sindicato Rural de Jaguarão. Foi então criada uma área de 22 hectares para ser a sede do Sindicato, hoje com o nome de Parque do Sindicato Rural de Aguarão. O parque, além de conter uma imensa área verde, tem galpões, mangueiras, bretes, banheiros para bovinos e ovinos, uma pista de remates mensais, 4 expo-feiras, além de duas festas campeiras, dos CTGs Rincão da Fronteira e Lanceiros da Querência. Nos últimos anos, as diretorias têm providenciado mudanças e benfeitorias ao parque. No ano de 2003, completou um século de efetivo trabalho junto à classe agropecuária do Município.

Mais links:

Bibliografia:
http://jes-ieees-jag.blogspot.com/2007/07/origem-da-cidade-de-jaguaro.html 


Jaguarão "Cidade Heróica" a nossa história parte 2



Mercado Público Municipal


Início da construção em 1864 e concluída em julho de 1867. O Mercado Público Municipal, construído em estilo colonial português, tem formato de “U”, e traz um pátio interno, como as antigas casas portuguesas. Foi tombado pelo IPHAE, em 1990, está localizado num local privilegiado, pois de seu prédio avista-se o rio Jaguarão e a Ponte Internacional Mauá. É ladeado por uma praça, denominada “Praça do Desembarque” e grandes figueiras, cantadas no Hino da Cidade – o Canto Jaguarense. Apesar de centenário, o Mercado Público ainda resiste ao tempo e mantém algumas bancas abertas, com venda de diversos artigos como artesanato, sorvetes, carnes em geral, etc.
Localização: General Marques - Centro










Museu Carlos Barbosa Gonçalves

 


Prédio construído em 1886, em estilo neoclássico, medindo 656 m², onde viveu a família de Dr. Carlos Barbosa, que na época foi Presidente da Província do RS. Seu construtor foi Martinho de Oliveira Braga. Esse prédio foi transformado em Museu após falecimento da maioria dos membros da família. É considerado o mais belo museu do Rio Grande do Sul. Foi fundado em 26 de novembro de 1977 e começou a funcionar de fato, aberto à visitação, em 1978.
Localização: Rua XV de Novembro, 642

Matriz do Divino Espírito Santo

 


. Templo católico que começou a ser construído em 1847, em estilo barroco, sendo concluído em 1875, com altares de madeiras esculpidos à mão, possui belíssimos vitrais e um Parlatório em Mármore de Carrara. As imagens sacras datam da época de usa conclusão e algumas possuem o tamanho natural. Teve como 1º sacerdote o Pe. Joaquim Lopes Rodrigues.
Localização: Rua: Carlos Barbosa em frente a Praça Dr. Alcides Marques

Teatro  Esperança

 


 

Sua fundação data de 1897, em estilo neoclássico. Gustavo Guimarães foi o responsável pela artesania de madeira. É considerado o terceiro melhor teatro do país em acústica, e um dos mais belos do Estado do Rio Grande do Sul; com capacidade para 600 pessoas sentadas. Foi tombado pelo IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.
Localização: Av. 27 de Janeiro - Centro


Instituto Histórico e Geográfico 

Foi fundado em 23 de Novembro de 1968, no governo do prefeito Dr. Rubens Gonçalves Marques. O Instituto é responsável pela guarda e recuperação de documentos e objetos ligados à história do município. Funciona em prédio cedido pelo extinto partido Libertador. É usado como museu, arquivo histórico e biblioteca sendo visitado para pesquisa sobre a região. Sua biblioteca possui precioso acervo em livros, jornais e materiais divulgados desde o começo do século XX.
Localização: Marechal Deodoro – Centro


Santa Casa de Caridade de Jaguarão

Foi fundada em 15 de maio de 1862, com o nome de Santa Casa de Misericórdia, e era administrado pelas Irmãs de Caridade para depois ser administrada por pessoas da comunidade.
Localização: Praça Hermes Pinto Afonso


Biblioteca Pública Municipal

Início da construção foi em 23 de novembro de 1965 governo de Oscar Furtado de Azambuja, e teve seu término em 1968, no governo de Dr. Rubens Gonçalves Marques. Foi inaugurada em 10 de janeiro de 1969.
Localização: General Marques – Centro